Os limites na infância são uma incógnita em nossas cabeças. Antigamente os limites serviam como uma forma de “castração e domesticação”, hoje a falta deles, tornou-se questão de “liberdade e autonomia”, ou seja, somos tendenciados a polarizar os fatos.

A infância é a fase em que o ser humano tem uma maior absorção de aprendizagem, se nessa fase a criança realiza tudo o que deseja, de maneira desenfreada e desalinhada com a realidade, ela estará construindo uma identidade frágil e comprometida de um adulto que poderá ser mais uma vítima da “temida depressão”.

Mas por que? É uma resposta muito simples, uma criança sem limites, torna-se um adulto com dificuldades em seguir regras que não sejam favoráveis aos seus desejos, se inserir em grupos sociais e até mesmo manter-se num emprego. Tudo isso é refletido nos problemas psicológicos, como baixa autoestima por exemplo.

O importante é ter o equilíbrio na educação, é necessário que as crianças aprendam a ouvir o famoso “não”, isso impõe regras, fazendo-as entender que nem sempre terão as coisas que almejam, essa frustração é essencial para o amadurecimento da criança, podendo no futuro tornar-se um adulto responsável, disciplinado, e sobretudo estável emocionalmente, preparado para enfrentar os “nãos” da vida, suportando perdas e respeitando opiniões divergentes da sua.